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Entrevista com Arianne Phillips: Figurino de Coringa em Destaque

Entrevista com Arianne Phillips: Figurino de Coringa em Destaque

Entrevista com Arianne Phillips: Figurino de Coringa em Destaque

A figurinista Arianne Phillips traz um olhar único para o figurino do novo filme Coringa: Delírio a Dois. Em uma entrevista exclusiva, ela compartilha sua experiência sobre como foi trabalhar na produção e a evolução da estética dos personagens.

A entrada de Arianne Phillips na produção

A entrada de Arianne Phillips na produção de Coringa: Delírio a Dois foi marcada por uma sensação de novidade e desafios. Ao ser convidada para assinar os figurinos, Arianne compara a experiência a ser a “nova garota da escola”, destacando que muitos já estavam familiarizados com a equipe do primeiro filme. Mesmo assim, ela foi muito bem recebida por seus colegas, o que a ajudou a se sentir à vontade nessa nova função.

Com uma bagagem impressionante em Hollywood, Arianne já tinha trabalhado em filmes de sucesso como Era uma vez em Hollywood e Garota Interrompida. Essa experiência foi crucial para ajudá-la a compor a estética que o diretor Todd Phillips esperava para a sequência. “A fundação criada para o primeiro filme foi extremamente importante, pois se trata de uma evolução da história”, diz Arianne. Ela se vê navegando em um conceito de ‘loucura a dois’, o que trouxe um aspecto divertido ao seu trabalho.

Ao falar sobre sua abordagem ao figurino, Arianne enfatiza a necessidade de integrar a narrativa visual do filme ao estilo dos personagens. A criação dos figurinos não era apenas sobre estética, mas sobre contar uma história e aprofundar a evolução dos personagens desde o filme anterior. Sua visão e criatividade foram fundamentais para dar vida a essa narrativa complexa e dinâmica.

O desafio de trabalhar com Lady Gaga

Trabalhar com Lady Gaga foi um dos maiores desafios e prazeres na trajetória de Arianne Phillips em Coringa: Delírio a Dois. Arianne revela que, apesar da fama de Lady Gaga como artista, ela se sentia especialmente animada para colaborar com Stephani Germanotta, a atriz que ela relatará em seu trabalho. “Estava realmente empolgada para ver como ela se apresentaria como atriz e como isso se integraria ao figurino”, comenta Arianne.

Uma das principais tarefas de Arianne era criar a apresentação da personagem Lee Quinzel, que se desenvolve ao longo do filme. Lady Gaga trouxe consigo uma compreensão profunda de como figurino, cabelo e maquiagem são fundamentais para a construção de um personagem. Arianne elogia essa inteligência, ressaltando que um dos benefícios de trabalhar com Stefani é que ela respeita cada detalhe do processo criativo.

A interação entre as duas foi rica e produtiva. Elas se envolviam em maratonas de figurino, experimentando diferentes looks antes de apresentar à equipe e ao diretor. O desafio, segundo Arianne, estava em equilibrar a estética chamativa de Lady Gaga com as nuances da sua personagem, criando um visual que refletisse força e feminilidade.

O resultado desse trabalho conjunto destacou a evolução da personagem de Lee Quinzel para Harley Quinn, explorando a complexidade que a atriz traz para o papel. “Queríamos garantir que tivessem uma vida própria, inteligência e um senso de feminismo e força”, enfatiza Arianne. O respeito mútuo e a busca por uma criação autêntica tornaram essa parceria memorável.

A influência da música e cultura pop no figurino

A influência da música e cultura pop nos figurinos de Coringa: Delírio a Dois é inegável, especialmente pela bagagem da figurinista Arianne Phillips. Ela é conhecida por sua capacidade de mesclar elementos visuais com sonoridades que ressoam na audiência. Arianne reconhece que sua conexão com o mundo musical, que inclui trabalhos com artistas como Madonna, teve um papel fundamental na criação do figurino do filme.

Durante a produção, ela incorpora referências de época e de movimentos culturais, buscando capturar a essência de uma Gotham ‘dura e suja’, reminiscente da Nova York dos anos 80. Esse cenário, de estética punk rock, influenciou não apenas o figurino das personagens, mas também o ambiente visual do filme. As cores vibrantes e as silhuetas ousadas contrastam com a paleta cinza da cidade, trazendo dinamismo às cenas.

Arianne menciona que o figurino não vem apenas de um gosto pessoal ou template estético, mas sim de uma narrativa cultural rica. O desafio estava em traduzir essa vibração visual em algo que fizesse sentido dentro da trama e que, ao mesmo tempo, fizesse reverberar a música de uma maneira tangível para o público. As escolhas feitas são intencionalmente nostálgicas e convidativas, conectando a audiência com a história por meio do visual.

Além disso, a técnica de Arianne em trazer essa musicalidade para os figurinos se manifesta na forma como ela aborda os looks. Cada peça tem uma história que dialoga com a música e trata-se não apenas de vestimentas, mas também de simbolismos que refletem a jornada interior dos personagens. Este aspecto adiciona camadas de profundidade à produção, permitindo que tanto o figurino quanto a trilha sonora se entrelacem em um todo coeso.

Os uniformes de Arkham: detalhes e desafios

Os uniformes de Arkham foram um dos maiores desafios enfrentados por Arianne Phillips na criação do figurino para Coringa: Delírio a Dois. Com uma vasta quantidade de personagens, incluindo tanto os detentos quanto os guardas, Arianne teve que desenvolver cerca de 500 uniformes únicos. Esse projeto não apenas exigiu criatividade, mas também uma atenção meticulosa aos detalhes.

A principal dificuldade estava em assegurar que esses uniformes não apenas se integrassem à narrativa do filme, mas também transparecessem o desgaste e as condições de vida na penitenciária. Arianne fala sobre a importância do envelhecimento dos tecidos e da aparência dos uniformes, que precisavam refletir a dura realidade do ambiente em que os personagens estavam inseridos. “O objetivo era que os uniformes parecessem usados e reais, como se estivessem vivendo em um lugar difícil”, explica.

Uma das etapas mais desafiadoras foi garantir que cada uniforme mantivesse a identidade de quem o usava, além de ser funcional e adequado para as cenas de ação e interação. Arianne se dedicou a criar uma variedade de silhuetas, cores e texturas para os uniformes, permitindo que mesmo dentro da restrição de um ambiente prisional, os personagens ainda pudessem expressar suas personalidades.

Ademais, Arianne destaca que, enquanto os uniformes de Arkham podiam parecer secundários em uma primeira análise, eles têm um papel crucial na construção da narrativa visual. Eles são, na verdade, uma parte da história que ajuda a estabelecer não apenas a atmosfera do filme, mas também a psicologia dos personagens. “Ver os uniformes na tela é testemunhar a luta e a história das pessoas que os usam”, conclui Arianne.

FAQ – Perguntas frequentes sobre o figurino de Coringa: Delírio a Dois

Qual foi o principal desafio de Arianne Phillips ao trabalhar com Lady Gaga?

O principal desafio foi integrar a persona de Lady Gaga com sua personagem, Lee Quinzel, e garantir que o figurino refletisse a evolução da personagem ao longo do filme.

Como a influência da música afetou o figurino do filme?

Arianne utilizou referências culturais e estéticas musicais para criar uma Gotham vibrante e introspectiva, influenciando as escolhas de cores e silhuetas no figurino.

Que tipos de uniformes foram criados para Arkham?

Arianne desenvolveu cerca de 500 uniformes únicos para os detentos e guardas de Arkham, focando no desgaste e na autenticidade para refletir as duras condições do ambiente.

Como Arianne Phillips se sentiu ao entrar na produção de Coringa?

Arianne se sentiu como a ‘nova garota da escola’, mas foi bem recebida pela equipe, o que a ajudou a se integrar e entender a continuidade da estética do primeiro filme.

Qual é a importância dos uniformes de Arkham na narrativa do filme?

Os uniformes são essenciais para a construção da narrativa visual, pois ajudam a estabelecer a atmosfera do filme e a psicologia dos personagens.

O que Arianne fez como presente para o elenco após o término das filmagens?

Ela fez pequenos travesseiros para os atores com o tecido dos seus figurinos, como forma de agradecimento e homenagem ao trabalho conjunto.

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